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Batendo as Panelas. Foto Reprodução: Internet |
O ministro das Cidades, Bruno Araújo, foi acusado pelo procurador-geral da República, Bruno Araújo, de agir em defesa dos interesses da Odebrecht no Congresso Nacional. Ele é deputado federal pelo PSDB de Pernambuco e foi um dos principais articuladores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), sendo o voto decisivo para a abertura do processo. A informação está no despacho assinado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), divulgado pelo Estadão nesta terça-feira (11).
Janot afirmou à Corte que há indícios dos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
A acusação contra o Bruno Araújo foi baseada nas delações de quatro ex-executivos da empreiteira – João Antônio Pacífico Ferreira, ex-diretor do grupo no Nordeste; Benedicto Barbosa da Silva Júnior, que também baseou a denúncia contra o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); Luiz Eduardo da Rocha Soares; e Cláudio Melo Filho, com quem o ministro mantinha relação de amizade, como revelou em entrevista no programa Resenha Política.
Os delatores afirmaram que, diante da influência do tucano como parlamentar, a Odebrecht decidiu manter “boa relação” com ele. Os ex-executivos afirmaram que foram realizados vários repasses financeiros em 2010, ano de campanha nacional, e 2012, de eleições municipais. Os repasses não teriam sido contabilizados e, segundo os colaboradores, foram pagos pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, o setor de propinas. O valor total que teria sido recebido por Bruno Araújo seria de R$ 600 mil.
Procurada, a assessoria de imprensa do ministro em Pernambuco não se posicionou sobre a denúncia.
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Blog do Paixão